terça-feira, outubro 26, 2004

Esotérica

Rapariga de olhar afeiçoado
Turvo de ópio molhado
Sorriso de inferno gelado
Uma luz que escurece o pecado

Rosto onde falece a mentira
Só deixada por sentimentos remotos
De cor nula e viva
Perde-se por todos os pensamentos

Reflexo imaginário num rio
Espírito que corre de água em fio
Quente dá-se ao frio
Oferece espaço ao imenso vazio

1 comentário:

Anónimo disse...

Ave, Maria...

Seguem as palavras...

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